5 de janeiro de 2011

Doce Veneza.



Se não fosse por sorte eu haveria perdido o voo que me levou para a viagem dos meus sonhos, nunca em minha vida eu me atrasei para nenhum compromisso, mas, naquela manhã de primavera nem o despertador conseguiu me desperta, por sorte minha irmã foi à minha casa e então acordei, faltava apenas alguns minutos para o avião partir. Eu não me recordo se passei batom e arrumei os cabelos, lembro-me apenas que saí correndo, ao entrar naquele avião, eu sentir que começava o meu sonho, mas, ao chegar à Veneza eu tive certeza que tudo era real e lindo. Fiquei arrepiada, meus olhos pareciam não acreditar no que viam,  eu estava na mais doce e romântica cidade do mundo. Aquelas flores deixavam um aroma de amor tomar conta de toda a cidade, os pombos voavam livres, cheguei a toca-los. Tudo era encantador, cada inesquecível ruazinha estreita por onde passei descobria algo novo, ali tudo era perfeito, as pessoas respiravam amor. Passei horas caminhando e olhando os casais apaixonados, depois de algum tempo fui ao restaurante Floriam e pedir um cappucinno e fiquei observando a beleza da Praça San Marco, quando avistei um jovem vindo em minha direção, ele era apaixonante, tinha os cabelos castanhos e olhos verdes, logo se aproximou de mim com um sorriso esbanjando simpatia, parecia me conhecer a algum tempo. Disse chamar-se Guterre, pegou em minha mão e chamou- me para passear, passamos divertidas horas andando de gôndola nos vários e apaixonantes canais, paramos na ponte de Rialto e ainda no fim da tarde eu fui ao histórico palácio Ca`rezzoni, sentir como se estivesse no século 17, e à noite sentamos na Praça San Marco, foi o passeio mais romântico de toda minha vida, era o momento propício para voltar a acreditar no amor, meu coração estava flutuando, mais quando sentir o toque suava daqueles lábios quentes, o relógio me trouxe à realidade, eu não queria acreditar que havia sido um sonho, só acreditei quando tive coragem de abri os olhos e não vi Veneza, nem aquele olhar  meigo, só havia ao meu redor aqueles móveis vazios de beleza. Onde estavam, os jardins, as praças, os casais apaixonados e aquele amor? Pensei em voltar a dormir, quem sabe eu voltaria naquele mesmo lugar e ele estaria lá, me esperando com aquele mesmo sorriso, mais foi inútil a vida me chamava para a realidade, eu tinha que seguir caminhando nas ruas simples da minha pequena cidade e deixar Veneza guardada apenas em meus sonhos.
                                                  
                                                                         (Luzia Medeiros)

8 comentários:

  1. Oi Luzia, fiquei muito feliz pelo seu comentário, não tenho dúvidas que é uma verdadeira poetisa, muito obrigado, para mim é uma honra ter você como minha seguidora... desejo igualmente tudo em dobro pra você, um grande abraço...

    Obrigado!!!!!!

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  2. Oi Luzia tudo bem passei para desejar uma boa tarde para vc esse seu blog é muito bonito parabéns... Fique com Deus...

    Um grande abraço....

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  3. Sabe, é de sonho maravilhosos como esse que arrumamos forçar pra transformar a realidade.
    Isso não precisa ser um sonho pra sempre, lembre-se disso.

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  4. OOii Luiza, retribuindo suas visitas,, des culpe a demora,, mas chegueiii!!! gostei do texto, muitoo bommm!!!!bjs

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  5. Nossa Luzia que texto lindo!
    Amei!
    Estou pretendendo viajar para a Itália esse ano, e mal posso esperar para conhecer Veneza!

    Te seguindo!
    Parabéns seu blog é muito fof, vc escreve muito bem!
    Amei!

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  6. Nossa! Com certeza vai ser uma viagem inesquecível.

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