Texto fictício, porém quem nunca sentiu-se assim?
Era manhã de primavera, novembro de 1989, para mim,o ano do amor. Havia uma
calma escondida no peito, uma vontade enorme de abrir a janela, colocar o
vasinho de flores sobre a mesa, e deixar os raios de sol adentrar a casa inteira.
Eu era uma menina carregada de sonhos, tinha todas as formas de sorriso que
alguém pode ter, e tinha também a alegria de espalha-lo em todas as estradas
percorridas. Era feita de versos, e
trazia no coração as canções de amor que os poetas escreveram.
Não havia se quer uma gota de
tristeza em mim, não havia poemas rabiscados, apenas versos que rimavam e
combinavam igual às estrelas a cruzar o céu numa noite enluarada. O que eu
tinha dava para desenhar num papel como a forma mais bucólica de amar, como
quem espera encontrar em um abraço toda a forma de sentir-se completo, como
quem vive para crer nos sonhos. Então, eu era exatamente assim, eu tinha um
amor, eu vivia para esse amor e carregava dentro de mim um oceano de coisas boas, que nunca passavam,
que jamais tinham fim.
Luzia Medeiros ♥
Nossa que belo, que bom ler esse lindo poema e saber que eu conheço essa escritora. Parabéns.
ResponderExcluirNossa que belo, que bom ler esse lindo poema e saber que eu conheço essa escritora. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada, minha linda! Fico super feliz que gostou!
Excluirsaudade de me sentir assim, enamorada! rs
ResponderExcluirLindo texto!
Beijo
Oi Luzia
ResponderExcluirQue as coisas boas nunca terminem para você e seu amado.
Um Natal abençoado
Beijos no coração
Lua Singular
Olá, Luzia! Mais um texto lindo, apaixonado... desejo em 2016 muito amor, cumplicidade e alegrias!
ResponderExcluirJá me senti assim também, Luzia. E é tão lindo, né? Amar, assim, suavemente, é uma delícia e só nos faz bem.
ResponderExcluirLindas, as suas palavras!
Beijão.
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