21 de dezembro de 2015

Quem eu era!


Texto fictício, porém quem nunca sentiu-se assim?

Era manhã de primavera, novembro de 1989, para mim,o ano do amor. Havia uma calma escondida no peito, uma vontade enorme de abrir a janela, colocar o vasinho de flores sobre a mesa, e deixar os raios de sol adentrar a casa inteira. Eu era uma menina carregada de sonhos, tinha todas as formas de sorriso que alguém pode ter, e tinha também a alegria de espalha-lo em todas as estradas percorridas.  Era feita de versos, e trazia no coração as canções de amor que os poetas escreveram.
Não havia se quer uma gota de tristeza em mim, não havia poemas rabiscados, apenas versos que rimavam e combinavam igual às estrelas a cruzar o céu numa noite enluarada. O que eu tinha dava para desenhar num papel como a forma mais bucólica de amar, como quem espera encontrar em um abraço toda a forma de sentir-se completo, como quem vive para crer nos sonhos. Então, eu era exatamente assim, eu tinha um amor, eu vivia para esse amor e carregava dentro de mim um  oceano de coisas boas, que nunca passavam, que jamais tinham fim.

 Luzia Medeiros 

7 comentários:

  1. Nossa que belo, que bom ler esse lindo poema e saber que eu conheço essa escritora. Parabéns.

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  2. Nossa que belo, que bom ler esse lindo poema e saber que eu conheço essa escritora. Parabéns.

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  3. saudade de me sentir assim, enamorada! rs
    Lindo texto!

    Beijo

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  4. Oi Luzia
    Que as coisas boas nunca terminem para você e seu amado.
    Um Natal abençoado
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  5. Olá, Luzia! Mais um texto lindo, apaixonado... desejo em 2016 muito amor, cumplicidade e alegrias!

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  6. Já me senti assim também, Luzia. E é tão lindo, né? Amar, assim, suavemente, é uma delícia e só nos faz bem.
    Lindas, as suas palavras!

    Beijão.

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