9 de agosto de 2011

Sem rumo


     Estou viajando a algum tempo, o ônibus vai devagar, sinto o cheiro da relva ainda molhada pelo orvalho da madrugada, os meus pensamentos te buscam aos poucos e já sinto saudade do seu cheiro que ficou em mim, não sei em qual cidade irei ficar, minha única vontade era te reencontrar pelas velhas estradas desta vida que me leva nesses caminhos distantes.
     Ainda desejo que você pegue o próximo ônibus e me encontrei na próxima parada, venha logo não me deixa aqui nesta estrada vazia, olhando esse horizonte perdido, perdendo-me ao lembrar teu encanto, o que me fazia sorrir, estou fugindo de você para que a vida faça com que o nosso reencontro seja eterno, e jamais o amor venha morrer, por enquanto estou sem rumo certo, querendo esquecer e ao mesmo tempo desejando morrer em teus braços, para renascer na manhã seguinte.


 (Luzia Medeiros)       

  P.s 19ª Edição De-sa-fi-o do http://projetocreativite.blogspot.com/
 Tema: Escreva um poema que contenha a palavra ônibus.





5 comentários:

  1. Que lindo, Luzia:

    no ônibus da vida, tirando o motorista e o cobrador, tudo é passageiro. Rsrs.

    bjs

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  2. interessante o que o will disse...nunca havia visto por esse lado.
    uma viagem de fuga ou de busca? Só ela e o seu coração sabem
    bjos Luzia e uma boa semana

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  3. Oi Luziiiiiiia!!!
    Que saudades de ti! Estou apressada ultimamente, mas voltando à bloguesfera aos poucos...

    Adorei suas palavras. É muito bom sentir de perto tua mão afagando o coração de quem chega por aqui.

    Deixo meu carinho. Vou indo nessa!

    beijos

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  4. PS: Ah, coisas novas aqui no blog!!!!!

    Adorei! Está lindo (como já é de praxe, rs)

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