20 de julho de 2011

Em busca de paz

    
     Naquela manhã briguei com a minha mãe, por motivos bobos, mas me entristeceu o coração, e então saí sozinha, o mar e o infinito me convidavam a admirá-los e esquecer os problemas, pois sempre quando vejo essas infinitas ondas que vão e vem, renovam minhas esperanças, e busco em tuas águas a minha paz, espero que minha vida abrande como as ondas depois das tempestades.
     Quero caminhar mais um pouco sentindo essa brisa suave em meu rosto, olhando a beleza das nuvens esperando a chuva chegar, talvez quando ela for embora leve as minhas lágrimas e lave minha alma que hoje encontra-se solitária. Aqui eu vejo não somente essa beleza infinita, mas também o mistério da vida, como as coisas podem mudar em questão de segundos, assim como as nuvens se juntam tão rapidamente e cobrem todo o céu, na vida também é assim, quando menos se espera as tempestades chegam.
     Agora prefiro acreditar que ela vai embora logo e quando chegar em casa vai está tudo bem, por enquanto eu fico aqui, conversando com o mar, contando a ti minhas dores, vendo tuas águas solitárias que se perdem na imensidão, a ti posso confiar meus segredos, aqui encontro meu refúgio sempre quando preciso do silencio e da tranquilidade que tua beleza transmite, aqui a paz pousa sobre mim.
                                         
                                                            (Luzia Medeiros). 




Ps. Texto para o projeto suas palavras, 
                 14° edição sentidos.

     
     


2 comentários:

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