27 de março de 2011

Guerreiros do sertão nordestino


     Depois de enfrentar o sol escaldante do meio dia, sentava sobre a sombra do juazeiro e contemplava a imensidão do lindo céu azul do nosso sertão.

    Pobre nordestino, seu rosto trazia as marcas de uma vida sofrida, herança da labuta que enfrentara todos os dias, e seu enorme chapéu de palha não servia para proteger sua pele que pouco a pouco se queimava pelo sol, mais o sertanejo” é antes de tudo um ser forte”, acostumado a acordar com o cantar do galo em seu terreiro anunciando que é hora de ir a luta e antes mesmo que o sol desperte ele segui com sua enxada nas costas para mais um dia de rotina, da vida de um sertanejo que como tantos outros trás nas veias o sangue de guerreiros, que pouco ou nada sabem sobre os livros, porém, sobre a terra é um verdadeiro mestre.
                                         Luzia Medeiros.

Ps. Muitos pensam que o nordeste é só seca, mais não é, nesta terra tem gente que sonha, que luta por seus ideaís, e que não baixa a cabeça diante de nenhum obstáculo e também é um lugar muito lindo, que abriga uma gente simples, porém com um enorme coração. 

17 comentários:

  1. Por esses e outros motivos me orgulho tanto de ser NORDESTINA. E o Nordeste não é só isso não... tem muitas maravilhas. Pena que muita gente só conhece essa imagem da seca =/

    Beijos Luzia, gostei muito do que encontrei aqui ;*

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  2. O NOrdestino é um povo forte que sabe pular os obstáculos e segue rumo a sua felicidade. Uma felicidade cheia de simplicidade, mas bela em sua essência.
    Parabéns pelo texto. Belo texto.
    mil beijos e saiba que fico super orgulhoso de saber que somos conterrâneos.

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  3. Muito legal esse teu texto, Luzia! Valorizou a figura do nordestino, tão mal interpretada às vezes pelas pessoas. Parabéns, adorei!
    Beijos!

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  4. Muito bom você falar sobre isso no blog,Nordeste concerteza não se resume á seca e pobreza,mas á pessoas batalhadoras e honestas que lutam por uma vida melhor *.*

    Beijos

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  5. Adorei o blog e tô seguindo amore. Muito bom o texto .
    se der segue o meu. adoraria sua opnião sobre algum texto meu.
    http://desconexoeconfuso.blogspot.com/
    beijoo

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  6. Nordestina aqui também, e é isso aí. Ótimo texto para quebrar com os tabus que são criados em relação ao nosso povo.
    Lu, obrigada pela presença e pelo carinho lá no meu blog. Fico sempre muito feliz quando vejo um comentário seu logo no número 1!:):):)
    Beijos, querida!
    Fica com Deus sempre!

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  7. Ah, Lu! Obrigada pelo selo! *----*
    Vou postá-lo na página específica assim que terminar de responder os comentários!
    Beijos!

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  8. Olá Luzia!
    Escreveu Ana Cláudia Laranjeira:
    "Nessa terra de solo seco, onde o sol castiga o peito com a dor da devastação, nasceu uma música tão fértil, tão hidratada pelas águas da inspiração, que os pés que dançavam castigados pela fervura do chão rachado, passaram a arrastar chinelos no ritmo dessa canção. As mãos, calejadas de trabalho, agora seguram firmes cinturas que dançam seguindo o refrão. E a sensação, ah essa sensação de que nada pode parar o corpo, de que a música invade as entranhas, e mexe num canto nunca mexido, num sentimento nunca bulido, numa dor nunca expressada, numa saudade nunca matada... rapaz, essa sensação danada não vai lhe deixar depois de ouvir a sanfona.

    Nesse território, demarcado pelos donos dessa terra, me denominei herdeiro de riquezas incalculáveis. Sou posseiro de uma verdade que ninguém enterra, e de uma música que ninguém tem chave. Caminhei veredas inenarráveis e descobri um poço sem fundo, onde se aloja o sentimento do mundo, e onde guardei meu coração. A água desse poço escorre da melodia que o zabumbeiro espreme do instrumento, e se derrama pelas gargantas que se esgoelam no salão. Se eu fosse dono do tempo, parava tudo nessa hora, quando os umbigos se beijam e as mãos se entrelaçam, pra que adentrasse pela eternidade esse cheiro dos perfumes misturados e o som do triângulo anunciando as paixões que resolvem se mostrar.

    Esse Nordeste de rios temporários é nascente de serenatas perenes que brotam dos lábios do cantador e abrem caminho pelos peitos arrasados dos que esperam por um romance agalopado, que prometeu chegar mas não chegou. A raiva derruba um cabra macho da cela, mas eu não me seguro nela pra sarar a minha dor. Eu pego uma viola, me arrumo num pé de serra e digo tudo pro vento que for passando por ali. Quem sabe um dia num chega nela e fala de um jeito manhoso aquilo que não consegui.

    E essa é minha vida, meu lugar, minha canção. O que expressei foi pouco pra explicar minha tradição, Eu canto, toco e brinco quando o São João tá pra chegar, e fico com saudade quando ele tá pra arredar. Meu batuque fica no peito, esperando chegar o tempo de se revelar. Mas esse é meu destino, meu Território Nordestino, que nunca hei de deixar!"

    Bjos

    Edward de Souza

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  9. Adorei o texto, tem toda razão.
    Olha, você disse que tinha um selinho pra mim, mas meu CB não está na lista. xP
    Beijos.

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  10. Amei o texto, o seu ponto de vista. Meu pai viaja muito pro Nordeste e sempre fala que não tem só seca, miseria, que existe pessoas batalhadas e lugares maravilhosos.

    Beijos

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  11. Muito bom.
    Eu tenho orgulho de ser nordestina também *-*

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  12. Olá,Luzia tudo bem esse texto é muito legal passei para dar uma boa noite e dizer que ja to seguindo seu blog eu também tenho um blog Mensagens de Luz se vc quiser visitar será bem vinda...

    Fique com Deus...

    Bjs de Luz....

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  13. Oi (: Tem selinho para você, lá no blog!

    http://joycenoelly.blogspot.com/2011/04/100-seguidores.html

    Espero que goste ;)
    Beijo!

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  14. Lindo esse teu retrato do Nordeste, Luzia. É terra de gente trabalhadora, que merece o mundo e muito mais do que tem. Gente que sob o sol árduo e as intempéries da vida ainda consegue sonhar. Sério, lindo demais, haha *-*

    Beijinhos.

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  15. Nordestino é um povo sofrido, mas guerreiro. Povo que sem dúvidas merece nosso respeito.

    Beijos

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  16. O Nordeste é o meu cantinho, mesmo com suas difículdades aqui é o meu lugar, a minha terra, onde plantei as sementes dos meus sonhos, onde um dia irei colher os frutos.

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