Depois de enfrentar o sol escaldante do meio dia, sentava sobre a sombra do juazeiro e contemplava a imensidão do lindo céu azul do nosso sertão.
Pobre nordestino, seu rosto trazia as marcas de uma vida sofrida, herança da labuta que enfrentara todos os dias, e seu enorme chapéu de palha não servia para proteger sua pele que pouco a pouco se queimava pelo sol, mais o sertanejo” é antes de tudo um ser forte”, acostumado a acordar com o cantar do galo em seu terreiro anunciando que é hora de ir a luta e antes mesmo que o sol desperte ele segui com sua enxada nas costas para mais um dia de rotina, da vida de um sertanejo que como tantos outros trás nas veias o sangue de guerreiros, que pouco ou nada sabem sobre os livros, porém, sobre a terra é um verdadeiro mestre.
Luzia Medeiros.
Ps. Muitos pensam que o nordeste é só seca, mais não é, nesta terra tem gente que sonha, que luta por seus ideaís, e que não baixa a cabeça diante de nenhum obstáculo e também é um lugar muito lindo, que abriga uma gente simples, porém com um enorme coração.
Por esses e outros motivos me orgulho tanto de ser NORDESTINA. E o Nordeste não é só isso não... tem muitas maravilhas. Pena que muita gente só conhece essa imagem da seca =/
ResponderExcluirBeijos Luzia, gostei muito do que encontrei aqui ;*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO NOrdestino é um povo forte que sabe pular os obstáculos e segue rumo a sua felicidade. Uma felicidade cheia de simplicidade, mas bela em sua essência.
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Belo texto.
mil beijos e saiba que fico super orgulhoso de saber que somos conterrâneos.
Muito legal esse teu texto, Luzia! Valorizou a figura do nordestino, tão mal interpretada às vezes pelas pessoas. Parabéns, adorei!
ResponderExcluirBeijos!
Muito bom você falar sobre isso no blog,Nordeste concerteza não se resume á seca e pobreza,mas á pessoas batalhadoras e honestas que lutam por uma vida melhor *.*
ResponderExcluirBeijos
Adorei o blog e tô seguindo amore. Muito bom o texto .
ResponderExcluirse der segue o meu. adoraria sua opnião sobre algum texto meu.
http://desconexoeconfuso.blogspot.com/
beijoo
Nordestina aqui também, e é isso aí. Ótimo texto para quebrar com os tabus que são criados em relação ao nosso povo.
ResponderExcluirLu, obrigada pela presença e pelo carinho lá no meu blog. Fico sempre muito feliz quando vejo um comentário seu logo no número 1!:):):)
Beijos, querida!
Fica com Deus sempre!
Ah, Lu! Obrigada pelo selo! *----*
ResponderExcluirVou postá-lo na página específica assim que terminar de responder os comentários!
Beijos!
Olá Luzia!
ResponderExcluirEscreveu Ana Cláudia Laranjeira:
"Nessa terra de solo seco, onde o sol castiga o peito com a dor da devastação, nasceu uma música tão fértil, tão hidratada pelas águas da inspiração, que os pés que dançavam castigados pela fervura do chão rachado, passaram a arrastar chinelos no ritmo dessa canção. As mãos, calejadas de trabalho, agora seguram firmes cinturas que dançam seguindo o refrão. E a sensação, ah essa sensação de que nada pode parar o corpo, de que a música invade as entranhas, e mexe num canto nunca mexido, num sentimento nunca bulido, numa dor nunca expressada, numa saudade nunca matada... rapaz, essa sensação danada não vai lhe deixar depois de ouvir a sanfona.
Nesse território, demarcado pelos donos dessa terra, me denominei herdeiro de riquezas incalculáveis. Sou posseiro de uma verdade que ninguém enterra, e de uma música que ninguém tem chave. Caminhei veredas inenarráveis e descobri um poço sem fundo, onde se aloja o sentimento do mundo, e onde guardei meu coração. A água desse poço escorre da melodia que o zabumbeiro espreme do instrumento, e se derrama pelas gargantas que se esgoelam no salão. Se eu fosse dono do tempo, parava tudo nessa hora, quando os umbigos se beijam e as mãos se entrelaçam, pra que adentrasse pela eternidade esse cheiro dos perfumes misturados e o som do triângulo anunciando as paixões que resolvem se mostrar.
Esse Nordeste de rios temporários é nascente de serenatas perenes que brotam dos lábios do cantador e abrem caminho pelos peitos arrasados dos que esperam por um romance agalopado, que prometeu chegar mas não chegou. A raiva derruba um cabra macho da cela, mas eu não me seguro nela pra sarar a minha dor. Eu pego uma viola, me arrumo num pé de serra e digo tudo pro vento que for passando por ali. Quem sabe um dia num chega nela e fala de um jeito manhoso aquilo que não consegui.
E essa é minha vida, meu lugar, minha canção. O que expressei foi pouco pra explicar minha tradição, Eu canto, toco e brinco quando o São João tá pra chegar, e fico com saudade quando ele tá pra arredar. Meu batuque fica no peito, esperando chegar o tempo de se revelar. Mas esse é meu destino, meu Território Nordestino, que nunca hei de deixar!"
Bjos
Edward de Souza
Adorei o texto, tem toda razão.
ResponderExcluirOlha, você disse que tinha um selinho pra mim, mas meu CB não está na lista. xP
Beijos.
Amei o texto, o seu ponto de vista. Meu pai viaja muito pro Nordeste e sempre fala que não tem só seca, miseria, que existe pessoas batalhadas e lugares maravilhosos.
ResponderExcluirBeijos
Muito bom.
ResponderExcluirEu tenho orgulho de ser nordestina também *-*
Olá,Luzia tudo bem esse texto é muito legal passei para dar uma boa noite e dizer que ja to seguindo seu blog eu também tenho um blog Mensagens de Luz se vc quiser visitar será bem vinda...
ResponderExcluirFique com Deus...
Bjs de Luz....
Oi (: Tem selinho para você, lá no blog!
ResponderExcluirhttp://joycenoelly.blogspot.com/2011/04/100-seguidores.html
Espero que goste ;)
Beijo!
Lindo esse teu retrato do Nordeste, Luzia. É terra de gente trabalhadora, que merece o mundo e muito mais do que tem. Gente que sob o sol árduo e as intempéries da vida ainda consegue sonhar. Sério, lindo demais, haha *-*
ResponderExcluirBeijinhos.
Nordestino é um povo sofrido, mas guerreiro. Povo que sem dúvidas merece nosso respeito.
ResponderExcluirBeijos
O Nordeste é o meu cantinho, mesmo com suas difículdades aqui é o meu lugar, a minha terra, onde plantei as sementes dos meus sonhos, onde um dia irei colher os frutos.
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